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Observar, ouvir e estar atento.
Não é a toa que a news se chama Olhar Criativo.
Provavelmente, você já ouviu a música "Clint Eastwood", single de estreia da banda Gorillaz, lançada em 2001. Na época, eu tinha apenas 17 anos e usava calças cargo brancas, e essa música definitivamente marcou minha adolescência.
Não apenas pela letra e melodia, mas também pelo visual incrivelmente divertido, personagens cativantes e o fato de que a banda era composta por desenhos animados em vez de pessoas "reais". Fiquei completamente fascinado com esse trabalho e impressionado com a maneira surreal e criativa que eles conseguiam apresentar sua arte.
É interessante notar como a banda Gorillaz conseguiu inovar e trazer algo novo para a indústria musical na época, criando um universo visual e sonoro completamente único e cativante. Para mim, essa música representa não apenas uma parte importante da minha juventude, mas também um exemplo inspirador de criatividade e originalidade.
Pois então, essa semana mesmo, meu amigo Ricardo enviou o link abaixo dizendo: “Aaaaaah não...”
Nessa entrevista, Damon Albarn, membro da banda, revela a origem do famoso riff de uma das músicas mais bem-sucedidas do grupo.
Na verdade, o som vem de uma batida de fábrica (o famoso preset) presente em um instrumento chamado Omnichord.
O Omnichord é um instrumento eletrônico criado na década de 1980 que combina elementos de um sintetizador, um auto-harpa e um sequenciador de ritmos, permitindo criar uma grande variedade de sons e batidas. Foi a partir daí que a banda Gorillaz conseguiu extrair um dos riffs mais icônicos de sua carreira.
Ainda no campo da música, lembro que sempre vislumbrei qual seria a história louca sobre uma das minhas preferidas dos Beatles, Michelle. Acontece que é só uma música pra soar francesa e com traduções escolhidas simplesmente pela sonoridade. 😊
Hora do pensamento 🧠
Muitas vezes, tendemos a enaltecer os processos criativos como se fossem divinos ou sobrenaturais, mas na verdade, há diversos outros fatores que contribuem para o sucesso de uma obra que admiramos.
É claro que a dedicação e o estudo por parte do criador são fundamentais na maioria dos casos, porém, é importante reconhecer que a sorte e o acaso também podem desempenhar um papel relevante, além da observação cuidadosa.
Nesse sentido, é crucial nos prepararmos da melhor maneira possível para sermos capazes de perceber, assimilar e transformar tudo o que nos cerca. Por exemplo, a batida do Omnichord que Damon utilizou em uma de suas músicas poderia estar disponível para qualquer pessoa que possuísse esse instrumento, mas apenas ele soube explorá-la de forma tão criativa.
A chave para essa percepção aguçada está na observação constante do mundo ao nosso redor. As respostas para nossas inquietações e inspirações estão por toda parte, como borboletas que voam ao nosso redor. Algumas pessoas nem sequer percebem essas oportunidades, enquanto outras estão sempre atentas, prontas para capturá-las a qualquer momento.
Ó PRA LI! 👁
Antes um lembrete aqui: sempre que o texto for em outra língua que você não entende, basta clicar com o botão direito na página e depois em “traduzir para o português”
Um texto interessante sobre a criatividade em tempos não lineares de trabalho. (obviamente que isso funciona melhor pra quem não precisa bater ponto 👌)
Como criar um zine sem costura ou cola. Adoro essas técnicas de dobras.
Acabo de lembrar que o clipe de Do the Evolution do Pearl Jam também me fez ficar de cara com o visual de animação.
E esse stop motion com desenho e recorte.
NÃO ACREDITO NESSE SAMPLE!
Estou chocado. Que bacana!
#quartou com olhar criativo! :D Heya, legal demais o esquema da zine dobrada, deu vontade publicar alguma coisa clandestina e profana, kkkk. Mas sepá, vale pensar o método até pra um cardápio, quando cair legal pro cliente.