Explorar as materialidades.
Definitivamente uma das práticas criativas mais produtivas e com resultados incríveis.
Esses tempos me deparei com a notícia de uma feira chamada Art on Paper, que acontece em NY. Um evento que reúne nomes de destaque de artistas que utilizam exclusivamente o papel como meio de expressão. Isso conecta diretamente com o que falo sobre explorar os limites dos materiais e o quanto a restrição potencializa nossas ideias.
Imagina fazer um tapete apenas com tiras de papel, desse comum. Então você adiciona um contexto de que esses papéis são documentos relacionados a imigração e aborto. Não é mais um simples papel, mas histórias de pessoas entrelaçadas.
Ou o trabalho da Shanthi Chandrasekar, que não estudou arte, mas física e psicologia e sempre teve uma paixão por espaços negativos e resolveu aplicar ao papel.
Se liga no que ela falou sobre o processo: “Quanto mais eu trabalhava, mais eu entendia o meio, em termos de não usar lápis ou qualquer outra coisa além de um pedaço de papel e um furador. Eu amei cada pedaço de papel que eu estava perfurando. ”
Quem quiser conferir o site da feira/mostra, aqui está!
Essa versão da curadoria é toda direcionada a pessoas que exploraram os limites dos seus meios e expandiram seus horizontes.
Ó PRA LI! 👁
Sabe aquela técnica de quilting, pra fazer colchas? Bisa Butler fez disso, arte.
Linda Lighton trouxe outros significados à cerâmica.
Essa mulher é demais! Laetitia Ky que se expressa através do seu penteado.
Produtos de mercado todos feitos de feltro. O trabalho da Lucy Sparrow.
Com certeza você já viu essa obra pelas andanças na internet da vida. Em caso de curiosidade, ela faz parte da coleção Estruturas Orgânicas, do artista paulistano Henrique Oliveira.
Que incrível o trabalho da Bisa Butler!!